Como não realizei uma pesquisa aprofundada, ficarei no campo das suposições, quando penso que toda cidade tem uma praça. E em volta desta praça tem, pelo menos, uma Igreja. E que é nessa praça, então, que as pessoas se encontram.

Em uma cidade pequena, tudo isso se torna o núcleo da vida social. Cada pessoa viverá uma história própria, individual, e todos terão lembranças próprias dos eventos coletivos e assim foi com este livro, dando vida a uma Praça, na Cidade de Três Rios, interior do Estado do Rio de Janeiro.

A Praça será focada como um palco. As histórias contadas serão as peças. E como todas as peças de teatro, umas têm interpretações idênticas a todos que a assistiram, entretanto, algumas peças têm interpretações diferentes por quem as assistiu. Existem partes que chamam mais a atenção de um grupo. Outras nem tanto e assim se vai.

De qualquer forma, é um trabalho que, ao ser lido, continuará em constante expansão nas mentes de quem esteve na cidade em tempos mais remotos, entre 1960 e 1980, pelo menos. Mas mesmo na mente de quem não esteve na cidade, também provocará exercícios de lembranças vividas. Isso que entendo ser a tônica final, o que se chama de “moral da história”.

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Francisco Araujo nasceu em 1958, na cidade de Três Rios, interior do Estado do Rio de Janeiro. Tem formação em Engenharia Civil, profissão a qual se dedica até os dias de hoje. Tem como meta na atividade literária, apenas o prazer de contar histórias. Tem algumas crônicas escritas, de forma individual e que foram contempladas em concursos, o que serviu de início para escrever mais e contar mais histórias.