Karin Szapiro e Shelly Brosntein falam sobre Quando Tudo Passar

[vc_row][vc_column width=”1/2″][ts_blockquote author_name=”Shelly Brosntein” author_job=”em entrevista para editora”]… as melhores companhias são sempre as verdadeiras, as que estão presentes por inteiro, luz e sombra.[/ts_blockquote][/vc_column][vc_column width=”1/2″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”5/6″][vc_column_text]Era março de 2020, início da pandemia de Covid-19, e Shelly Brosntein sentiu vontade de colocar seus pensamentos no papel,e de alguma forma registrar aquele momento. “Tive a ideia de convidar a Karin Szapiro, que é uma amiga psicanalista que eu seguia nas redes sociais e que também gosta de escrever, para uma troca de cartas e ela aceitou na hora“, conta Shelly. De Março a Setembro de 2020, as duas trocaram mais de setenta cartas compartilhando suas reflexões e emoções durante aquele período conturbado.

Administradora de empresas, empreendedora e apaixonada pelo mundo das palavras e da escrita, Shelly Bronstein é autora de outros dois livros: Autoterapia (2017) pela Editora Novo Século e A vida é crônica, também pela Editora Trevo. Karin Szapiro é uma psicanalista que adora escrever e viajar pelo mundo de fora e de dentro. Ela é membro filiado da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo e mestre em Psicologia Clínica pela PUC-SP, atende jovens e adultos em consultório particular.

Shelly expica que no livro são compartilhados medos, sonhos, desafios, angústias e alegrias. “São sentimentos e sensações individuais, mas ao mesmo tempo universais, desses que nos unem a todos”. Ambas esperam que o livro possa despertar reflexões. “E também trazer a sensação de conexão humana profunda que o exercício de escrevê-lo nos trouxe durante os tempos de isolamento social”.

As autoras contam ainda que Quando tudo passar é um livro diferente no formato, pois são duas pessoas que não se conheciam bem e que foram se apresentando através da palavra escrita, compartilhando um pouco de seus mundos e assim construindo algo novo e conjunto a partir desta conexão.

Shelly Bronstein escolheu um trecho do livro que a faz lembrar de um momento muito bonito da troca com Karin, onde falaram de emoções difíceis de acessar. “Me senti feliz por ter vivido um momento de conexão profunda através de nossa correspondência”, resume.

“Sinto que ainda carrego dentro de mim aquela menina com o coração apertadinho diante da enorme fragilidade da vida, e que deseja que todos ao seu redor estejam sempre fortes e que vivam eternamente. Você começou sua carta pedindo desculpas por não estar sendo uma companhia alegre, mas para mim as melhores companhias são sempre as verdadeiras, as que estão presentes por inteiro, luz e sombra. Eu é que sinto que te devo desculpas, pois queria que esta carta pudesse ter sido um abraço apertado, ainda que virtual, e que você encontrasse nela algum tipo de acolhimento.”[/vc_column_text][/vc_column][vc_column width=”1/6″][/vc_column][/vc_row]

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