Descrição
carregando
nas mãos flagelos, espelhos retorcidos e sementes mortas
e não tenho como sair do
sonho que todos os meus despertares teceram
do poema E o que é o mundo?
vejo minha sombra
sozinha a caminhar
ao longe
a ver
a fantasmagórica marcha das horas invisíveis
do poema Telúrico
Falta que se faz presente
escalas de dor em camadas
é triste e não se sabe
amarga, queima
adormece e não acalma
do poema Saudade
O véu do mundo vai se descortinando
Cada queda é um passo
para se pôr em pé
toda a promessa de uma vida
do poema Criança
sobre o autor
Natural de Fortaleza, Ceará, moro em Brasília há 13 anos. Sou sociólogo, professor, revisor e prefaciador. Ensino no Instituto Federal de Brasília. Lancei Nomear é Preencher o Vazio, também de poemas, em 2023. Tive 1 crônica finalista no Prêmio Off Flip 2023, 1 poema e 1 conto finalistas na edição do Off Flip 2024 e publicados 4 textos em coletâneas em 2023 e 2 em 2024. Também prefaciei o livro técnico Cenas de um Genocídio e o de poemas, Sol Interior.
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